terça-feira, maio 24, 2005

Apenas Nada



As pedras da rua ouviram
Quando o sol nasceu no dia
e a noite o fez apenas fantasia
De brilhar, de ser luz
De aquecer, de ser alegria
De ser gente que me ouvia...
Apena nada; apenas nada
Buraco colorido enganador
nascendo ao sabor do meu sorriso
crescente pelo teu inexistente...
Apenas nada foi o que ganhei
por querer sol no teu dia de chuva
e consegui ter chuva...
no meu pequeno dia de sol;
Onde encontrei o meu olhar
salgado, que não queria molhado
doce, que ficou por ser deixado
vermelho, por arder no calor
sozinho, porque é assim na dor...

Cathy

Sem comentários: