domingo, junho 19, 2005

Com Tudo...Sem Nada


Estou escrevendo sem pensar
Sem nada para dizer
Com tudo, mesmo tudo para aprender
E peço-vos atenção meus amigos
Para vos "fotografar" o coração...
Preciso de dados variados
Questões resolvidas em Vós
Que me ajude a correr estradas
E conseguir amanhã ser...Nós!
Estou de coração livre...
Esperando uma folha vazia
Que aceite tinta vermelha
A única que me preenchia...
Porque é amor e é quente
Porque é forte e "indecente"
Porque luta para ser gente
Quando rejeitada por ser vibrante
Uma flor de fogo, cor escaldante...
Estou pensando sem escrever
Com tudo para vos dizer
Sem nada, mesmo nada para ensinar
E peço-vos atenção meus amigos:
- Um abraço, pois o poema vai terminar.


Cathy

quinta-feira, maio 26, 2005

Nunca é Tarde

Nunca é tarde para aprender
Que perder é mais que ausência
Do que se tinha e hoje não
Do que havia e hoje eu queria
Fazer de conta que não foi em vão
Aprender... a perder
O que se continua tendo
Aos olhos que me ardem
Como bichos me comendo
As partes soltas do coração
Despedaçado pela rua fria
Espezinhado deixado no chão
Dum lugar que não existia...




Cathy

terça-feira, maio 24, 2005

Apenas Nada



As pedras da rua ouviram
Quando o sol nasceu no dia
e a noite o fez apenas fantasia
De brilhar, de ser luz
De aquecer, de ser alegria
De ser gente que me ouvia...
Apena nada; apenas nada
Buraco colorido enganador
nascendo ao sabor do meu sorriso
crescente pelo teu inexistente...
Apenas nada foi o que ganhei
por querer sol no teu dia de chuva
e consegui ter chuva...
no meu pequeno dia de sol;
Onde encontrei o meu olhar
salgado, que não queria molhado
doce, que ficou por ser deixado
vermelho, por arder no calor
sozinho, porque é assim na dor...

Cathy