quarta-feira, outubro 05, 2005

Momentos magoados


Deitei a cabeça sobre o mar
E desisti de ti
Desisti de te procurar
Procurar “alguém impossível”
Que se chama e não vem…
Que se tem mas que foge
Que se ama mas parece invisível
E paredes de aço quando chove
E tectos de vidro que não parte
Porque o meu mundo cai
Volta e meia fica devastado
E o teu tecto se mantém envidraçado…
E as janelas que estão abertas
Tem espinhos na vidraça
E eu entro desesperada
E lá dentro sangro amordaçada
Num grito sem voz
Que engulo com água salgada
Que cai no meio de nós
Mas só eu fico molhada…



Cathy

1 comentário:

osimachina disse...
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